quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A mulher e os hormônios

Força e vira o jogo, Gracinha!


Ainda atordoada com a notícia do câncer de Hebe Camargo, vou falar de algo que já me indagaram várias vezes e creio ser uma curiosidade para todas as mulheres, sejam as que sofrem de menopausa (após os 50 anos) ou as mulheres sem sistema reprodutivo e que precisam artificialmente desses hormônios no corpo (MtF), a reposição hormonal.

Basicamente são dois os hormônios femininos, Estrogênio (principal, que dá formas à mulher, física e emocionalmente) e Progesterona (é o secundário, com funções mais especificas relacionadas a fertilidade).

No inicio de um tratamento hormonal, seja de reposição ou para transição de MtF, a manutenção destes hormônios por comprimidos, géis, implantes ou adesivos é um consenso entre paciente e médico. A ampla opção está relacionada aos diversos efeitos colaterais que causa, tais como dores de cabeça, inchaço, irritabilidade, perda de libido e até depressão, por este motivo o acompanhamento médico é INDISPENSÁVEL.

O maior temor, principalmente no meu caso, que tomo hormônios artificiais desde os 16 anos é "Meu corpo vai aguentar quanto tempo com esta química toda?" E esta não é uma dúvida particular.

Atualmente, pouco se sabe sobre estudos da reposição hormonal, mas alguns estudos preocupam. Desde a década de 70, criação das pílulas anticoncepcionais e a indicação de reposição, pesquisas que relacionam uma gama de cânceres foram relatados.

Alguns casos reportados pela medicina em mulheres - Prolactinoma benigno, câncer de mama, hiperplasia prostática benígna (em MtFs, mesmo após a CRS e após 20 anos de tratamento a base de estrogênios), câncer de próstata (em MtFs, ambas as vezes em pacientes que iniciaram a transição após os 50 anos), câncer útero, de trompas e de ovários, câncer de fígado e rim.

Alguns casos reportados pela medicina em homens - Câncer de mama (em FtMs, após mastectomia com resíduo mamário), câncer de ovário (em FtMs não histerectomizados), câncer de próstata, câncer de testículo.

Lembro que não sou médica e todo este material adquiri pesquisando na internet e que estes casos relatados, não são em números expressivos, até por falta de um trabalho de política de saúde pública, assim sendo, não pode-se afirmar com certeza que a terapia hormonal seja um fator revelante no desenvolvimento dos mesmos.

Ruim com eles, pior sem eles. Como sempre digo, tratamento hormonal, faz milagres (sou prova viva disso).

Ps. o câncer de Hebe nada tem haver com reposição hormonal ou hormônios, apenas aproveitei para reafirmar minha torcida.
FONTE1 FONTE2 FONTE3

3 comentários:

Andreia disse...

Oi Sarah! :)

Muito obrigada por ter criado este post. Embora não seja nada de totalmente exclarecedor (até porque você não é médica, não tem como fazer uma explicação detalhada), serve para deixar a gente mais por dentro do assunto, e mais consciente.

Obrigada, e tudo de bom para voce! :*

X disse...

Oii parei aqui no seu blog e adorei!!! Torço pela Hebe tbm!!! Os exames mostram q ela tem muitas chances de cura, agora é só pensamento positivo!!
bjus

Alessandra Castro disse...

Eu tenho medo cara. Medo mesmo de apresentar algo assim.

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