quinta-feira, 18 de novembro de 2010

As relíquias da morte - Parte I


Imagem emblemática para quem leu o livro.
Chega ao fim, uma das séries mais fascinantes (se não a mais fascinante) de uma era, de uma geração. Um sonho em uma viagem de trem, transformaria a vida de Joanne e de tantos milhões de fãs, Harry Potter e seu mundo ganhariam vida.

A hepatologia, que dispensa apresentações ou comparações será apresentada finalmente em duas partes, está de hoje e a finita em Julho 2011. As adaptações cinematograficas deixaram a desejar em filmes anteriores, mas tenho a esperança de que agora, divido, o resultado possa e deva ser melhor, sem cortes ou adaptações de enredo.

Neste último filme/livro, Harry Hermione e Ron, irão atrás das horcruxes restantes para finalmente poder tornar Voldemort mortal e destrui-lo numa luta final, entre Harry e o Lorde das trevas. Muita aventura, suspense e surpresa.

Harry Potter e as relíquias da morte - Parte I (Estreia mundial, 19 Novembro 00:01)
Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint
~160 Minutos
Direção: David Yates
Baseado no livro homônimo de J.K.Rowling

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Então é Natal!

Lindo demais!
Sou uma eterna apaixonada por Natal, final de ano, papai noel, boneco de neve e enfeites, amo demais essa época! Acho que tudo fica mais bonito! A casa decorada fica linda e tenho lembranças da minha infancia quando eu e meus pais saiamos caçando casas iluminadas pela cidade!

Os presentes, ai que delicia ser criança e ganhar aquele monte de presentes, de tda a família! E claro, depois de gente grande, também continuar ganhando, é tudo de bom! É um costume que eu faço questão de manter vivo e levar adiante na minha casa e com a minha família.

O projeto Papai Noel dos Correios já existe a muitos anos, mas muitas pessoas ainda o desconhecem, é simplesmente emocionante e que eu faço questão de participar já há 4 anos!

Crianças carentes escrevem cartinhas pedindo seus presentes ao Papai Noel, as cartas são catalogadas e ficam a disposição para serem adotadas pela população no correio central da sua cidade, você pode ler as cartinhas e o que estão pedindo antes de adota-la, tem vezes que a criança pede apenas uma barbie ou um carrinho, ou até mesmo roupa. Mas atenção, saiba avaliar bem, certamente, existem cartas com pedidos estratosféricos e muitas vezes desejos dos pais e não das crianças, por isso, dissernimento é a palavra chave! O mais legal é q voce pode ficar com a cartinha no fim das contas.

A campanha 2010 já está em vigor, portanto vá ao correio central da sua cidade, escolha sua cartinha, compra um presentinho lindo e que nao precisa ser caro, aí embrulha naquele papel bem bonito, coloca a etiquetinha com o código determinado pelos correios (cada cartinha tem um codigo) e entrega pessoalmente pra criança ou devolve na agência que retirou (eu prefiro devolver na agencia, pq o carteiro que faz a entrega, vai vestido de Papai Noel no dia 24 Dezembro).

Tudo que você faz de bom pros outros, volta pra você, em coisas melhores ainda, tenha certeza disso! O bem que voce vai fazer, vai ser pra si mesmo! Qualquer pessoa pode adotar uma! E a maior emoção, quem sente é você, por fazer a noite de natal feliz na casa de alguém e manter papai noel vivo!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

'Sou apedrejada diariamente' Lea T - Folha de São Paulo

Lea T.

Entre cruzes e espinhos, a brasileira Lea T., 28, abriu seu caminho na moda.


Apadrinhada pelo amigo Riccardo Tisci, diretor criativo da Givenchy, estrelou desfiles e campanha da grife francesa. Em contrapartida, ganhou o pesado título de primeira top transexual do mundo. "Se eu pensar nisso de ser pioneira, nem saio da cama", disse a modelo, em entrevista exclusiva à coluna Última Moda, assinada por Vivian Whiteman e publicada na Folha de hoje.


Estrela de editoriais das maiores revistas do mundo, incluindo o próximo número da influente revista "Love", Lea também está sendo assediada por grifes brasileiras, que a convidaram para desfilar na São Paulo Fashion Week. A top acaba de ser contratada pela agência brasileira Way, que confirma os convites, embora não revele o nome das marcas


Lea, que nasceu Leandro, mora em Milão, para onde foi ainda criança, por conta da carreira internacional de seu pai, o ex-jogador de futebol Toninho Cerezo. De lá, por telefone, falou sobre família, carreira e do preconceito que enfrenta diariamente:

Folha - Por que você acha que Tisci te chamou para ser um dos rostos da Givenchy?

Lea T. - Pela nossa amizade. Conheci o Riccardo há uns dez anos, ele era recém-formado e estava batalhando pra entrar no mercado. Sempre nos ajudamos. E quando ele me chamou para fazer trabalhos para a Givenchy, primeiro como assistente dele e depois como modelo, eu estava passando por uma fase muito difícil, de depressão...

O que estava acontecendo?

Assumir a realidade de ser transexual é muito complicado. Sabe, comecei a pensar no futuro e não via nenhuma perspectiva, nada que pudesse ultrapassar o preconceito que eu sentia e sinto em relação a mim. E aí veio o Riccardo, que é capaz de entender a complexidade de um conflito humano. Ele me deu uma voz para que eu pudesse enviar uma mensagem.

E que mensagem é essa?

Que transexual não é sinônimo de promiscuidade, como muitos pensam. Que podemos ter amigos, batalhar por uma carreira, por nossa vida, que não precisamos baixar a cabeça, com vergonha de nós mesmos.

Quando você fez uma foto nua para a "Vogue" francesa, qual foi seu objetivo?

Mostrar o que eu sou hoje, meu corpo, minha verdade. Infelizmente, tudo foi deturpado, muita gente repercutiu aquilo como se fosse pornografia. Fiquei arrasada.

A indústria da moda posa de tolerante quando o assunto é gênero e sexualidade. Essa imagem é verdadeira?

Não. É claro que existem pessoas esclarecidas, mas tenho de me cuidar para não ser explorada, ridicularizada. Numa sessão de fotos, queriam que eu vestisse uma camiseta com um pênis desenhado. Desse choque barato, raso e burro não participo. Fora aqueles que me pedem pra ficar pelada entre uma foto e outra na frente de uma equipe gigante. Sobra hipocrisia e falta respeito.

Você faz um tratamento preparatório para a operação de mudança de sexo. Como isso afeta seu corpo?

Tomo muitos hormônios, que mexem com tudo, das formas do corpo ao humor. Fico cansada, com sono, triste, ansiosa. Além disso, para ser modelo, tenho de me encaixar no padrão das meninas, mas, mesmo com os hormônios, minha estrutura óssea é masculina.

E como o fato de você ser famosa tem afetado sua família, especialmente seu pai, que é um atleta conhecido?

Ai, é um sofrimento só. Escreveram em sites e jornais, no Brasil, que meu pai me odiava, que tinha nojo de mim. Isso é mentira. Eu amo o meu pai, e ele me ama. Não é fácil pra ele entender as escolhas que fiz para a minha vida, mas são dificuldades que enfrentamos com amor.

Toparia desfilar na São Paulo Fashion Week?

Quando publicaram absurdos sobre mim no Brasil, eu chorei, fiquei com raiva, falei que nunca mais pisaria aí. Mas repensei essa questão e acho que não tenho de ter medo. Se aceitei ser modelo para passar uma mensagem, não posso me acovardar.

Você faz análise?

Sim. Preciso muito da análise porque sou discriminada o tempo inteiro. Sou apedrejada diariamente: aguento olhares tortos e ofensas da hora que saio de casa até o momento que entro de volta. Se não fosse a análise, viveria trancada e deprimida.

O que é ser feminina?

Desde pequena meu pai dizia, "esse menino é muito feminino". É engraçado, porque eu não era do tipo que brinca de boneca e quer botar as roupas da mãe. Era uma coisa minha, de jeito mesmo. Acho que a feminilidade é assim, algo natural, que se mostra no cotidiano. Se eu saio de casa de moletom, sem make, pra andar com o cachorro, ninguém percebe que nasci homem.

Link da entrevista AQUI

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ah, se eu soubesse que era a última vez

...te falaria mil coisas, sem dizer uma palavra...

O céu chorava prantos de gotas, lágrimas, salgadas, ventava frio para um mês quente, a rodoviária fria, vazia, cinza, nebulosa, o concreto, o corpo tremia, as pernas não obedeciam, suava frio, nó na garganta e nos movimentos, silêncio, boca seca.

O abraço, forte, quente, incerteza, indecisão, insegurança e... 'vieram', em grande quantidade, soluçantes, descontroladas e apavoradas.

Palavras, palavras, sentimento, abraço sem-fim, firme e uma promessa não cumprida, 'elas' cairam com ainda mais força, as pernas parecendo de papel, coração em fórmula1, os lábios dão adeus, o último adeus, comprometidos, ora mortos, largar os braços quentes, o não-tocar, o deixar ir para não mais regressar, o aceno arrasador...

muitas 'delas', o auxilio do estranho, a água, o fim do chão, a partida, o último piscar dos olhos, a não-volta, a ida inevitável, ora temporária, tornar-se-ia definitiva.

Trecho de 'Um passado (des)interessante"

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ainda não foi esse ano que...

cabou com a minha festa!

...reconstrui minha amizade com o bruno, perdi totalmente o contato, não tenho coragem pra ligar na casa dele, até pq msn as vezes ultimas que ele entrou (milenios atras), tentei puxar assunto e nada de resposta e o google nao acha ele, nem no twitter, entao acho q ele nao existe mais! alguem conhece o brunão em ribs? saudades bruuuu! IDEM!

... que viajei pra Floripa rever meus queridos! Nem entrei no mar de floripa pela primeira vez! Floripa tá muito cheia de carga emocional pra mim e to pronta pra isso ainda não!

... que comprei meu Passat, é, ainda não foi dessa vez, não sobrou grana.

... que comprei minha casa, também não deu, tudo super inflacionou aqui e o dinheiro planejado pra isso, não foi suficiente, agora, bora juntar mais um pouco.

... que fiz preenchimento com ácido hialurônico nas palpebras inferiores, eu até ia fazer, mas to usando um creme da la roche-posay q dizem ter o mesmo efeito, fica pra 2011.

... que elegi meu candidato a presidente, até agora não elegi nenhum.

... que corri a maratona de NY, nem tive tempo de respirar com a faculdade.

... que aprendi a falar palavrão, sério, não sai, por pior q a situaçao se apresente acho q estou sendo grosseira se disser.

... que criei um twitter e um facebook, sério, traumatizei com relações computadorizadas, e por mais bacana e por mais que meus amigos queridos tenham, não tenho coragem de criar um.

... comprei aquela pulseira linda da H.stern, tipo corrente grega, ai ai! marido, ta lendo? pode me dar de presente! beijos!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A dificil convivência hormonal

La Lola, novela argentina divertida que tratava o assunto com suavidade!

Uma revolução da medicina, foi a invenção/descoberta dos anticoncepcionais, hormonios encapsulados para impedir a gestação e liberar a mulher para a vida sexual.

Anos mais tarde, surgiu a TRH, terapia de reposição hormonal, para devolver as mulheres depois dos 40 anos, a qualidade da vida sexual, lubrificação, libido, bem estar, diminuição de perda óssea, diminuiçao dos riscos cardíacos, ocasionados pela menopausa.

Nos meus 25 passados anos, já sou uma menopáusica, já que não produzo qualquer hormonio naturalmente (exceto os suprarrenais e o DHEA) que não suficientes nem para um passarinho.

Devido o desinteresse de endocrinologistas em se especializarem no meu caso específico, não canso de receber emails pedindo dicas de hormonizações e também nos foruns que participo, o assunto hormonização pós-cirurgia, é o mais citado.

Encontrei um artigo interessantíssimo, para quem lê fluente em inglês (clique aqui) legal é que fala tanto do tratamento para homens quanto para as mulheres pós-cirurgia. Acabei então entrando em contato com os especialistas, Dra. Tania Culham, Dr. Todd Sakakibara, e também com a nossa expert em endocrinologia, Dra. Amanda Athayde.

Com as suas respostas, acabei então percebendo que o tratamento da 'pilulazinha de anticoncepcional diário' não é a mais indicada para nossa situação, muito menos o simples 'não vou tomar nada' que muitas optam. A unanime resposta dos doutores, foi com hormonios modernos, a base do 17-beta-estradiol, via gel ou via adesivos em dosagens baixas e pré-definidas entre o médico e o paciente, que garantirá uma vida sexual saudavel, equilibrio hormonal satisfatório, diminuiçao da perda óssea e dos riscos cardíacos. E para minha surpresa, a confirmação de que os cremes vaginais a base de estriol, SIM, aumentam a lubrificação da neo-vulva com seu uso semanal!

Se tem algo que aprendi no meu tratamento, foi a importância dos hormonios, e que a diferença entre veneno e elixir-divino, é a dosagem e como vou ter que usa-los até meu ultimo dia por aqui, que seja tudo de forma correta, acompanhada e com exames regulares. Não façam loucuras, hormonios podem te matar!

Ps.Este blog ou este post, não tem a intenção de incentivar a automedicação!
Ps². Obrigada a Dra. Amanda pelo carinhoso email. Thanks dr.Tania and dr. Todd for yours helpful emails.

Divertido trailer da novela 'La Lola', uma pena não ter dvd.
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