terça-feira, 22 de março de 2011

Tudo tem seu fim...

Partindo... (foto de placa na alemanha tirada do blog da diana)
Tudo, absolutamente TUDO tem seu fim...

Assim como esse blog, que me ajudou muito, por muito tempo e serviu ao q era destinado, um diário, um auto-psicologo, um amigo, q na verdade, era minha consciencia e o comentario, de todos que aqui estiveram, visitaram e escreveram!

Ganhei amigos, queridos, conheci gente divertidissima, bacana e que escrevem blogs deliciosos!

O blog nao vai ser apagado, pq tem muito material bacana aqui, muitos textos, videos, coisas que ajudam a esclarecer quem passa oq eu passei, ou tem pura curiosidade.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Garotos de saias (ou vice-versa) - Entrevista ao Correio Braziliense


Segue abaixo entrevista que concedi ao jornalista Luis Rafael Feitosa Campos, que escreveu uma excelente matérias sobre o tema e que vale uma reflexão, aos pais, aos q serão pais e q isto, pode SIM, acontecer na sua casa, em baixo do seu teto. Boa leitura.

Seu filho insiste em usar roupas do sexo oposto? Tal atitude pode ser passageira ou um indício de transtorno de gênero. Consultora americana conta em livro por que decidiu acatar o pedido do filho de 5 anos e vesti-lo como uma "princesa".

Era Halloween, uma das mais tradicionais festas da cultura norte-americana e das mais celebradas pelas crianças. A consultora Cheryl Kilodavis levava seus dois filhos, Dkobe e Dyson, para comprar fantasias. Ao chegar à loja, Dkobe, o mais velho, foi direto àquelas de super-heróis. Dyson, ao contrário, dirigiu-se até uma sessão repleta de brilhantes asas de borboletas, vestidos de princesa e acessórios cor-de-rosa. Olhava tudo com extrema atenção, até que encontrou um vestido azul que o fez sorrir de orelha a orelha. “Ele retirou do cabide, mediu em seu corpo e começou a implorar que eu comprasse. Meu filho desejava se vestir de princesa no Halloween”, lembra Cheryl, em entrevista à Revista.

Não era a primeira vez que Dyson, hoje com 5 anos, demonstrava interesse por peças feminina. Desde os 2 anos, gostava de roupas cor-de-rosa, brilho e joias. Sua primeira reação foi de choque. Com firmeza, a mãe tentava tirar essas ideias da mente do filho, mesmo sem encontrar apoio no marido, Dean. “Ele dizia que, se aquilo o fazia feliz, não havia problemas.” Mas ela não aceitava. “Só quando Dkobe me perguntou porque eu não queria deixar Dyson ser feliz que percebi: eu estava fazendo a vida do meu filho miserável.” Em vez de repressão, decidiu pelo apoio.

Se, para ter uma infância alegre, Dyson precisava usar vestidos, não seria ela quem impediria. A história de como ela aceitou o processo de formação da identidade de gênero do filho tornou-se o livro My princess boy (Meu garoto princesa, em tradução livre), no qual ela conta como sua família entendeu que o mais novo era diferente do que esperavam. “Claro que eu tinha uma imagem de uma família perfeita na minha cabeça. Mas o livro veio para falar de aceitação. Foi feito para começar e continuar um diálogo sobre como ajudar crianças a serem o que elas são”, garante Cheryl.

Se a falta de entendimento perante o diferente é comum na idade adulta, se torna ainda maior quando o alvo do preconceito é uma criança. Quando as discussões entram no âmbito da identidade de gênero, a incompreensão, em muitos casos, também é repressora, ocasionando comportamentos como o bullying.

Não há como definir o que é normal na formação da identidade de gênero de uma criança. “Podemos dizer que o natural é que haja compatibilidade anatômica e mental”, afirma o psiquiatra Alexandre Saadeh, coordenador do ambulatório de transtorno de identidade, de gênero e orientação sexual do Hospital das Clínicas de São Paulo. Ou seja: se nasce com corpo masculino e a mente masculina, ou o contrário. Entretanto, diferente da sexualidade, o Transtorno de Identidade de Gênero leva a pessoa a não se reconhecer na imagem que vê no espelho. E, apesar de raro, o processo se inicia ainda na infância.

Como os pais devem agir?

Sarah Iwankiw nasceu Michel e, aos 26 anos, trocou de sexo. “Aos 3, em minha lembrança mais antiga, já vivia pegando as maquiagens e joias da minha irmã para usá-las.” Diferente de Dyson, o filho da consultora Cheryl Kilodavis (leia nas páginas 8 e 9), Sarah foi completamente proibida de exercer suas vontades relacionadas ao universo feminino. “Fui vítima de bullying desde sempre, hostilizada pelos meninos e isolada pelas meninas. Quando, na infância, quis deixar o cabelo crescer, fui repreendida por minha mãe, que disse não ser coisa de menino. Nas aulas de teatro da escola, queria papéis femininos e meus pais desaprovavam.”
Segundo o psiquiatra Alexandre Saadeh, as histórias como a de Sarah são comuns no universo dos que tem o problema. Para o especialista, a liberdade que os pais de Dyson dão a ele pode ser boa, mas só se o garoto for mesmo portador do transtorno de gênero.

Isso porque nem toda criança que tem comportamentos relativos ao sexo oposto está indecisa quanto à sua identidade sexual. O psiquiatra Fábio Barbirato, diretor do Centro de Atendimento e Pesquisa de Psiquiatria da Infância e Adolescência (Capia) da Santa Casa do Rio de Janeiro, garante que, muito mais que olhar para dentro da criança, é preciso analisar o que ocorre à sua volta. “A infância não dá estrutura para que sejam feitas escolhas sexuais. Muitas vezes, os filhos tomam atitudes baseadas nos desejos ou decepções dos pais”, argumenta.
Barbirato dá como exemplo um pai que, frustrado por não ter um varão, resolve projetá-lo na filha pequena, jogando futebol com ela ou vestindo-a com roupas de aspecto masculino. Ou uma mãe que estimula o filho a se comportar como a menina que ela sempre quis ser. Ainda há casos de filhos que, sentindo-se preteridos diante dos outros, assumem características dos irmãos para serem aceitos.

As escolhas sexuais, o desejo sexual direcionado a mulheres ou homens, garante Barbirato, só são definidos na adolescência. À infância cabem as definições de identidade e também de autoconhecimento. “Se a criança apresenta um romantismo exagerado ou comportamento sexual direcionado, aí sim pode ser um problema.”

O psiquiatra elenca três justificativas para comportamentos como esse: abuso sexual, exposição a estímulos incompatíveis com a idade ou a falta de um modelo familiar estruturado. Não é o caso de Dyson. Parte de uma típica família americana, com pais que demonstram se amar, ele ainda tem o pai e o irmão de 8 anos como exemplos de identidade masculina tradicional. E, como outra prova do apoio ao filho mais jovem, Cheryl diz que a rotina em casa mantém-se a mesma. “Dyson gosta de brincar nas árvores, chutar bolas de futebol, jogar games e pintar. A diferença é que ele faz isso de vestido.”

Aos pais que já surpreenderam os filhos imitando o sexo oposto, o primeiro alerta é contra a repressão. Depois, segundo o psiquiatra Alexandre Saadeh, vem a análise do sentimento da criança ao adotar comportamentos contrários ao seu gênero. “Se há realização ou felicidade intensa, pode ser que a criança tenha um transtorno. Na maioria dos casos, ela quer apenas mais atenção.”

O exemplo Jolie-Pitt
Fora do Brasil, as roupas masculinas da pequena Shiloh Jolie Pitt (à direita), filha do casal hollywoodiano Brad Pitt e Angelina Jolie, repercutiu em várias revistas sensacionalistas, que acusam os pais de quererem transformar a filha em um garoto. Os astros, no entanto, alegam acatar a vontade da filha, hoje com 4 anos, que desde os 2 anos começou a aparecer com figurino masculino.

Polêmica na área médica
Mas, e caso seja provado que a criança tem um transtorno de identidade de gênero? A Sociedade Internacional de Endocrinologia acredita que a solução é bloquear a puberdade. Sem a liberação hormonal da adolescência, os traumas decorrentes do desenvolvimento completo dos órgãos genitais naqueles que têm, comprovadamente, transtorno de gênero são atenuados. O corpo se mantém em uma espécie de eterna infância, o que daria tempo para as crianças crescerem e, de fato, entenderem se precisam ou não mudar de sexo. Alexandre Saadeh explica que não existe consenso médico no Brasil sobre o assunto.

O especialista tem levado a discussão a todos os congressos que participa, a fim de apressar as decisões e, com isso, evitar o sofrimento de quem tem o problema. “Tenho recebido muitos adolescentes de 12, 14 e 16 anos que se declaram com transtorno de gênero. Mas, no país, só adultos podem mudar de sexo”, informa.

O acompanhamento psicológico e psiquiátrico leva dois anos, no mínimo. Durante esse tempo, a equipe médica conhece a vida do paciente, para analisar se ele pode chegar ao momento da cirurgia. “Quando contei aos meus pais que queria ajuda, com 17 anos, eles me levaram em vários psicólogos e sexólogos. Os testes, entrevistas e diálogos são extensos, tristes e fazem você repassar muitas situações delicadas. Todos foram unânimes no diagnóstico e, em 2006, fiz a cirurgia”, recorda Sarah Iwankiw.

Desde 1997, o Brasil realiza, de forma experimental, o procedimento de mudança de sexo. Em 2002, foi autorizada a troca de homem para mulher. Em 2010, de mulher para homem. Atualmente, os estudos se focam na neofaloplastia, que é a construção de um pênis nos transsexuais femininos.

A formação da sexualidade
A partir do momento em que suga o leite da mãe para se alimentar, a criança começa a desenvolver sua sexualidade. “Nos seres humanos, a sexualidade tem uma relação muito menos estreita com a vida instintiva. Ela também é construída através das influências culturais”, explica Alessandra Ricciardi Gordon, mestre em psicologia pela Unifesp e membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

A especialista explica que o processo de aquisição de uma identidade de gênero ocorre logo após a primeira infância, que vai de 0 a 3 anos, e não é linear. As chamadas fases oral, anal e genital do desenvolvimento da libido acompanham as crianças até a adolescência. Na fase oral, em que a alimentação é o único esforço vital do bebê, características como a tolerância à frustração, voracidade e a separabilidade (a noção de que se é separado do outro) são mais estimuladas. Na fase anal, paralela ao amadurecimento das estruturas que permitem o funcionamento do esfíncter anal, se dá a retirada das fraldas. A necessidade de controlar as fezes, de acordo com Alessandra, auxilia a criança a entender que o mundo é um local que tem organização e disciplina, que tudo funciona segundo determinados parâmetros. “Na fase genital, vai se encaminhar a escolha do objeto sexual, ou seja, o objeto amoroso.”

Para a psicanalista, somente um conhecimento maior dos desejos inconscientes dos pais do menino Dyson traria a certeza do transtorno de identidade de gênero. Sem um diagnóstico preciso, até mesmo a liberdade que Dyson tem pode trazer prejuízos. “Naturalmente, não é útil para a criança e sua formação que os pais façam tudo que ela deseja, pois o ‘não’ é fundamental para a construção da sua personalidade.”

O toque na infância
Uma das maiores dificuldades dos pais é saber como reagir quando seus pequenos descobrem que tem órgãos genitais e decidem mexer com eles. Segundo o pediatra Eric Yehuda Schussel, do Departamento Científico de Pediatria do Comportamento e Desenvolvimento da Sociedade Brasileira de Pediatria, essa fase é importantíssima para uma vida sexual saudável na idade adulta. “Só podemos ter prazer no sexo caso conheçamos o nosso corpo e a criança tem prazer em se descobrir.”

Essas descobertas, para Eric Yehuda, devem vir sempre acompanhadas de diálogo, que vai ser pautado na cultura do local onde a criança nasce, mostrando que não é errado se tocar, mas que há hora e lugar. “E é bom lembrar: não há relação entre comportamentos infantis e a definição da sexualidade no futuro”, alerta o médico.

Transexualidade na mídia
Dois casos recentes envolvendo transtorno de identidade de gênero chamaram a atenção da sociedade brasileira. No primeiro, a brasileira Lea T (esquerda). surgiu como a primeira modelo internacional assumidamente transexual e hoje figura entre as 50 mais badaladas do mundo. Filha do jogador de futebol Toninho Cerezo, ela esteve entre as mais assediadas durante a última edição do São Paulo Fashion Week. Vivendo na Itália, a top, que ainda não fez a cirurgia para mudar de sexo, deixou claro, em entrevista para a apresentadora norte-americana Oprah Winfrey, que seu pai sente orgulho de quem ela é.

Em um caso menos glamoroso, o programa Big Brother Brasil teve, entre seus integrantes, a transexual Ariadna (direita). Depois de sofrer diversos abusos em casa, saiu do país e fez sua cirurgia no exterior. Mesmo entre participantes homossexuais, pôde se perceber preconceito em relação a Ariadna. O que demonstrou que a discussão sobre identidade de gênero no país ainda precisará de muito tempo para amadurecer.

jornalista Luis Rafael Feitosa Campos
LINK ORIGINAL

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Lea T. dá entrevista ao Fantástico


Lea T, deu uma entrevista exclusiva a TV brasileira ao Fantástico e a reporter Renata Ceribelli. Lea está quebrando paradigmas e se mostrando como ela mesma define 'que estão aí e sem se prostituir ou ser ignorante.'

Lea é inteligente e linda, realmente linda.

Mas a frase que mais me identifiquei foi quando Renata perguntou "Você vê algo bom em ser transexual?"
Lea disse: "Nós temos um problema, nós vivemos com remédios, nós amputamos nosso corpo, eu não vejo lado bom em ser transexual. Eu sou penalizada em tudo. Não é uma coisa gostosa. Você tem que levar para o lado do transexualismo em si: remédio, terapias, operações e preconceito. Mas também tenho a parte da minha vida sem pensar nisso, os momentos de felicidade.”

Para ver a reportagem completa, clique AQUI

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Oprah entrevista Lea T.



A famosa modelo transexual brasileira, Lea T, considera uma das 10 maiores modelos da atualidade, assinou um contrato de exclusividade de entrevista com Oprah Winfrey e ontem, a entrevista foi ao ar nos Estados Unidos.

A filha de Toninho Cerezo, falou sobre sexualidade, discriminação e carreira. Atualmente, Lea, que mora na Itália, aguarda autorização judicial para realizar a cirurgia de mudança de sexo.


“Eu gostaria de poder aceitar meu corpo como o de um homem. Acho que minha vida seria muito mais fácil e seria menos doloroso para minha família... Mas é algo dentro do meu cérebro. Medicamente, é um transtorno. Eu tentei viver como um gay, como todo transexual tenta, porque é mais fácil, mas no fim das contas, quando você vai ao médico, vê que não tem homossexualidade alguma. Seu cérebro é como se fosse o de uma mulher. Quando se é transexual, você se sente realmente uma mulher. E eu gosto de homens”, disse Lea, que aguarda autorização italiana (onde vive) para realizar a cirurgia de readequação de sexo.


Lea negou os rumores de que seria brigada com seu pai, Meu pai disse ‘se você é mulher, homem, cachorro ou qualquer coisa, eu vou amá-la pelo que você é’”, disse. A modelo contou que, após vê-la na passarela do São Paulo Fashion Week no mês passado, Toninho Cerezo disse: “agora posso morrer feliz, estou muito orgulhoso”. Já sua mãe não reagiu tão bem à sua transformação, postura que Lea atribui ao catolicismo fervoroso. “É uma luta com a religião dela. Mas ela é sempre legal comigo”, disse. 


Sem cerimônia, Oprah perguntou como Lea faz para esconder seu pênis nos ensaios fotográficos. Com bom humor, a modelo respondeu: “Todo mundo me pergunta isso, especialmente os homens com quem trabalho. É meio desconfortável, tenho que colocar o pênis para trás e usar calcinhas bem pequenas. É bem chato, principalmente quando me sento.”


Fonte da imagem e da matéria GNT

Sinto um orgulho enorme da Lea, uma pessoa incrível, descente, que nao quer defender bandeira nenhuma, apenas viver sua vida, como mulher que é. Com sua postura correta, humana e corajosa, ela me encanta, de verdade!


Ainda não há previsão do canal GNT exibir a entrevista de Oprah com Lea T., mas geralmente daqui umas duas semanas, ela deve estar indo ao ar, e avisarei aqui pelo BLOG.



Para assistir um trecho da entrevista, direto do site da OPRAH (em ingles) clique abaixo

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Como se faz uma cirurgia de mudança de sexo - SuperInteressante Jan2011




Tendo muita conviccção, no Brasil, é preciso ter mais de 21 anos e encarar 24 meses de acompanhamento médico multidisciplinar até que a cirurgia seja autorizada - sem contar a fila do SUS (mais de 120 pessoas) ou particular (o que pode custar mais de R$20.000,00). Entenda como são feitas as transformações nesta versão censura livre, em gráficos - acredite, você não quer ver as fotos.

CLIQUE AQUI PARA VER O GRÁFICO COMPLETO EM MtF e FtM

Ps. da blogueira: Essa cirurgia do penis em vagina, até onde eu sei, me parece que apenas o Dr Eloisio Alexsandro do RJ que utiliza esta técnica tailandesa (a melhor) por aqui, Dr. Carlos Cury e Jalma Jurado, utilizam a primeira e retrograda técnica, que não apresenta um sucesso tão promissor.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Transexuais contam como é a espera por uma cirurgia de troca de sexo - Fantástico


Domingo, dia 23/01, o Fantástico da Rede Globo, trará uma reportagem especial sobre como é a cirurgia de 'troca' de sexo, o que é o transtorno de identidade de gênero e qual a reaçao das pessoas que conviviam com Ariadna sem saber da sua condição.

Imperdível não?

 ATUALIZADO EM 24/01
CLIQUE AQUI para ler a materia e assistir a reportagem

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dá pra dizer que me surpreendi?

Kelly Van Der Veer que participou do BB Holandês
Cada vez mais e a cada dia que passa, eu me convenço que alem de ter feito o correto em viver 'Stealth', esta é sem duvidas a melhor das opções, seja você travesti, transexual, hermafrodita, intersex, SHB,  ou qual tenha sido sua disfunção sexual. 

Com o BBB11 e sua participante Ariadna na mídia, ela virou o assunto favorito de blogueiros, twitteiros, revistas de fofocas, sites e claro, do anonimato virtual, da proteção q esta tela dá, para que saiam falando tudo que vem na cabeça (geralmente, pequena). Ainda me choco com os brasileiros, que com piadinhas e comentários, passando por brincadeiras, ultrapassam todos os limites do bom senso. 

Longe de mim defende-la ou falar sobre ela, até pq não a conheço, não sei da sua vida, e oq vi até agora no programa, é pouco pra dizer um 'a' q seja. Ariadna parece ser um estereótipo pronto. Um garoto pobre, com serios transtornos sexuais, que sai da casa dos pais, foge para europa, inicia sua hormonização, faz programas, mais velho, se encontra em si mesmo, se opera, volta ao Brasil e tenta recomeçar a vida esquecendo ou apagando, seu passado.

Alguns participantes já começam a reparar em suas gírias, em seus modos, seu pomo, e até, quem diria, os homossexuais da casa, que deveriam lutar contra o preconceito e a discriminação, são os q mais armam e falam (lingua venenosa)

Longe da casa, aqui, na exposiçao pura de twitter e blogs, as ofensas a ela, se tornam ainda maiores. É de travesti, traveca, piadas sobre sua cirurgia, sobre suas fotos nuas, sua vida como prostituta na Italia e seu mal relacionamento com a família.

Ao que vejo até aqui, nesses poucos dias, posso dizer que Ariadna talvez não tenha se dado conta do que fez ao aceitar entrar no BBB11, lá dentro, aparentemente a vida dela vai se complicar, assim como sua permanência no jogo... e aqui fora, ganhando ou não o programa, ela terá, aí sim, que vencer seu maior desafio, o preconceito, o velado e o escancarado.

Que Deus lhe dê forças, pq certamente, ela vai precisar.
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