sexta-feira, 26 de junho de 2009

Os prazeres da carne

Alex Atala, D.O.M; Rogério Fasano, Fasano.

Como ótima cozinheira, ex-fofinha e amante da gastronomia, uma das coisas que eu aprecio (e muito) é cozinhar e comer. Não me importo de pagar caro para comer bem, aqui tem uma churrascaria espetacular e uma trattoria, onde sempre comemoro datas especiais, e não se paga menos de 100 reais.

Tem pessoas que acham um absurdo se pagar tanto por comida, "faço em casa e sai menos da metade do preço", cada um pensa o que quer, eu prefiro pagar pelo atendimento, pelo lugar, pelo conforto e o serviço. Por esse motivo também sou altamente crítica com serviço de restaurantes e bares, quando é preciso agradecer ao chef, o faço pessoalmente, e quando é preciso criticar o serviço, também não deixo por menos.

Na minha próxima visita a São Paulo quero ir ao D.O.M, restaurante do chef Alex Atala, este que por sinal, junto com Fasano (comandado pelo chef italiano Salvatore Loi) foram considerados os melhores restaurantes do país, em pesquisa recente. Mas claro, não deixarei de passar pelo Outback também.

Se minha poupança estivesse recheada com R$ 700.000,00 certamente o dinheiro já teria uma destinação certa, uma franquia Outback, talvez em Floripapólis. Curioso inclusive, que a rede americana de comidas e lanches ao estilo australiano não tenha chego a uma das capitais mais rica (e com mais ricos) do país.

Seu ambiente sempre aconchegante que nos remete a um bar/lanchonete/restaurante no melhor estilo Crocodilo dundee, Outback nos reserva as delicias de pratos generosos e suculentos, como seus filés T-Bone, aqueles típicos de desenhos animados, com o ossão redondo no meio ou do lado, suas batatas fritas homéricas, o pãozinho de couvert com a manteiga espumante, os sanduiches gigantes, e nada como um delicioso Thunder e seu chantilly abundante pra arrematar.

Não é barato, seu público é sim elitista e selecionado, mas é exatamente isso que buscaria como empresária, e certamente, o lucro viria rápido.

Site oficial Outback

Foto: Cia. de Foto/Folha Imagem
Fonte

sábado, 20 de junho de 2009

O homem por trás de Lisbeth Salander

Lisbeth e Mikael, pôster do filme de "Os homens que não amavam as mulheres".


Imagine uma heroína anoréxica de 20 e poucos anos, tatuada, cheia de piercings, cabelos negros e curtos, bissexual, antissocial, sob custódia do Estado e declarada oficialmente incapaz.
ou
Imagine uma heroína sagaz, memória invejável, 'A' hacker, vingativa obstinada, expert em boxe, altamente resistente a dor, uma espécie de 'Pippi meialonga' adulta.

Está é Lisbeth Salander (ou seria Irene Nasser? rs), a heroína de Stieg Larsson e sua trilogia magnífica de livros, a Millennium, que ao redor do mundo já vendeu e cativou milhões de leitores. Stieg entregou a editora sua trilogia em 2004 e morreu apenas alguns dias após, não tendo tempo para curtir o sucesso que seus livros fariam ao redor do mundo.

Não menos importante que Lisbeth está Mikael Blomkvist, o Super-Blomkvist, um jornalista de 40 anos, cofundador da revista Millennium e que divide o posto de protagonista da história com Lisbeth, ambos formando uma dupla imbátivel para desvendar mistérios, assassinatos, tramas sexuais e de abusos contra as mulheres.

Ao ganhar o primeiro "Os Homens que não amavam as mulheres" de amigo secreto no fim do ano passado, foi impossível não devorar cada página, de uma narrativa divertida e crítica. A espera angustiante pelo segundo livro foi suprida há alguns meses quando foi lançado "A Menina que brincava com fogo", novamente, devorei mais de 600 paginas em questão de dias.

É uma delícia quando você quer saber o final mas não quer que o livro acabe, ainda mais porque ainda não existe a última parte da trilogia traduzida para o português, nem inglês, nem alemão, o que só deve ocorrer no final deste ano.

"Os homens que não amavam as mulheres" já virou filme, mas por enquanto somente em sueco, seria delicioso poder ver o mistério da morte de Harriet Vanger ser esmiuçado pela nossa hacker e nosso jornalista favoritos, mas não existem ainda versões para download e muito menos previsão para exibição nos cinemais nacionais

Muitos afirmam que Mikael é um autorretrato de Stieg, seu próprio personagem, e se isso realmente for verdade, que pena Stieg ter morrido, ele devia ser das pessoas mais interessantes, inteligentes e sagazes que a Suécia e o mundo já viram.

Trilogia Millennium - Stieg Larsson (Editora Companhia das Letras)
1º- "Os homens que não amavam as mulheres"
2º- "A menina que brincava com fogo"
3º- " A rainha do castelo de ar" (Setembro 2009)

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Idas e vindas


As fotos, para os japoneses, aprisionam um pedaço da alma, e as vezes, vendo e revendo, vejo que é verdade. Hoje revi algumas, e me deu tanta saudade, me fez lembrar de tantos momentos, de tantos fatos bons e ruins, mas que certamente, passando por eles, é que meu 'eu' presente se fez! Mas enfim...

Tenho um word de "Crônicas e textos" coisas que recebi, que escrevi, ou li e achei belo... o primeiro data de 2002, faz tempo, e não apaguei nada. Deixei tudo lá, para num momento onde eu até tenho mais o que fazer, mas não quero, olhar e achar tudo muito curioso. Sim, olhando para aquelas fotos, lembrando de cada momento delas, vendo os dias, os anos (que passam, como vento), divaguei e me dei conta de cada coisa, ai ai...

É estranho, tem gente que nem faz mais parte da minha vida, mas algum dia fez; Tem gente que recebeu um email bem mau educado, e hoje eu percebo que nem merecia; Outros que receberam um super delicado e fofo, e mereciam menos ainda.

Fotos de ex (casos e namorados) são as mais divertidas, rí horrores. Algumas são camufladas, escondidos de mim mesma... outros estão expostos com grande afeto e sinceridade e ocuparam até porta retrato algum dia. Planejei um futuro brilhante com um, e com outro que eu tinha um presente lindo, não planejei nada. Dos poucos que foram, um povoa eternamente minha lembrança de paixão intensamente vivida e que poderia ter sido ainda mais linda. Existem os que me fazem ver o quanto sou ridícula às vezes, o que o desespero e a imaturidade não fazem. E também aqueles que nos fazem perder a noção de tempo, como algo que não durou mais que seis meses, tomou tanta energia da minha vida? Ai ai ai.

Vi uma pesquisa que diz que trocamos de amigos a cada sete anos e olha, estou concordando. Existem amigos que se tornaram distantes por circunstâncias da vida, mas ainda assim permanecem presentes (Má), existem os que sumiram mesmo, existem os que nunca estão distantes. Ainda existem risadas, planos... existia tanto de Viena e Berlim, até me assustei com o tanto que eu desejava ir, tinha até me esquecido. Existe 'eu' num tempo ja distante, em que não reconheço aquela figura que viveu por 17 anos. Existe 'eu' reclusa, uma lacuna no tempo, necessária para me tornar maior.

E assim vai... Melhor deixar essas fotinhos e textos guardados em alguma gaveta, ou um baú (de memórias), as vezes revisita-las, nem que seja pra gente se dar conta que é hora de acordar e fechar algumas portas!

Ps. texto baseado e inspirado no de uma blogueira admirável.

terça-feira, 16 de junho de 2009

A mulher e o cabelo

O Suporn dos cabelos, BonaCure.


Desde pequena, eu queria ter cabelão comprido, o mais comprido que desse. Hoje eu tenho, um castanho claro com fios dourados naturais, coisalindademeuDeus! Cuido bem, só Schwarzkopf BonaCure nele, mas, não sou daquelas que tem dó de cortar "só um dedinho por favor hein!!", nem de mexer na cor, pelo contrário, já pintei desde preto azulado até luzes loirissimas.


Os cabelos sempre são motivos de reclamações das mulheres, porque a insatisfação tão grande com as madeixas? A Rô sempre reclama que eles não crescem; A Má q tá sempre mudando cor e corte; A Kate que já pintou de vermelho-vampira e agora ta no natural. Quando liso, querem cacheado, e a grande maioria que tem cacheado, quer liso chapado. Ai pego meu cabelo, liso lambido, sem graça, comprido-crente e passo horas no boby ou na chapinha que curva, e não dura nem meia hora aqueles cachos lindos e volumosos.

Dá trabalho e requer dinheiro cuidar e ter cabelos bonitos, se engana quem pensa que com Seda, com Garnier ou Palmolive, vai ter aquele cabelo de Gisele Bündchen. Se você quer começar bem, escolha um shampoo sem sal e sem corante, pois são dois componentes que ressecam, quebram e intoxicam o couro cabeludo, ocasionando desequilibrio de PH e oleosidade, e tudo isso leva à queda.

A queda de cabelo é outra coisa que assusta, demais, principalmente em mulheres. Durante algum tempo usei Finasterida para tal fim, mas confesso que além de me sentir mal, com queda da libido, os resultados não foram dos melhores, parece que o negócio só funciona em homem mesmo. O que me salvou foram shampoos a base de tutano e um da marca Tânagra que teve efeitos muito satisfatórios. Atualmente, pra manter esses longos e lisos fios, usei e aprovei o Bonacure da alemã Schwarzkopf. É caro, mas vale todo o investimento, o brilho, a força e a leveza são notados por todos.

A preferência nacional são os longos e lisos, os homens adoram um cabelão e grande parte do charme da mulher está nos seus belos cabelos. Eles podem não destacar e chamar atenção por estarem limpos, escovados e brilhantes, mas se estiverem sebosos, embaraçados e quebradíços certamente chamarão.

Portanto, porque ao invez de gastar na piastra vc não gasta na hidratação, ou comprando um excelente shampoo e creme, garanto que o investimento compensa, pois o cabelo está para a mulher assim como estava para Sansão.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Espelho espelho meu, tem alguém mais lindo que ele!

essa grama verdinha do vizinho


Putz, e agora? Uma máxima que ouvimos desde sempre "A grama do vizinho parece sempre mais verde". Acho que real significado dela, só é compreendido (mais intensamente) após vivenciarmos os relacionamentos.

Um cara conhece uma moça, eles se apaixonam, após as intempéries ficam juntos, se casam e vivem feliz para sempre. Rá! As vezes nem precisa casar pra perceber que não é assim que funciona, "Ah, mas antigamente funcionava, meus avós foram casados por 60 anos", legal, naquela época uma mulher traída, era culpada, mesmo sendo a vítima, ser desquitada então? Nem pensar, portanto querida, chifres e crises acontecem, já até falei deles aqui.

Os casais estão sendo estimulados sempre a lançarem seus olhares ao redor, procurarem um objeto de desejo e compará-lo à realidade existente em casa, e também aos relacionamentos que estão decaindo, e aquela velha pergunta aparece, será que eu escolhi certo? Será que o seu parceiro está "à altura" de sua inteligencia, beleza, desenvoltura, qualidades?

Naturalmente, encontraremos pessoas lindas e atraentes no decorrer da vida, as vezes mais que nosso companheiro (ou companheira), alguém que não convivemos no dia-a-dia, que não conhecemos os vícios, as manias, as chatisses, e ele parecerá mais adequado, mais atencioso, mais parecido com você e vai fazer seus olhinhos brilharem, e sua grama amarela e com tons de marrom vai ficar insossa perto do verdão dele! Pura ilusão de óptica, meu bem!

Sabe aquele outra frase "Separar o joio do trigo", pois então, ambos se parecem tanto enquanto estão se desenvolvendo, mas na hora da colheita, ve-se claramente a diferença entre ambos. É assim com esses aventureiros ou aventureiras que pairam nas nossas vidas, sejam colegas de trabalho, vizinhos, conhecidos, da academia, e após você mudar de jardim, passado algum tempo, ele deixará de ser TÃO verde, e virão outros mais verde ainda no virar da esquina e então você para e pensa "O que foi que eu fiz? Sai de um torto e parei num obtuso". Vai por mim, não existe sentimento pior do que este.

Pense e repense sua relação, pese, discuta e principalmente, tenha paciência, deixe passar um, dois, três meses, veja se aquela sensação continua ou se ela simplesmente acaba, avalie se o outro vale tanto a pena assim, depois dessas etapas todas, prepare-se! Virão emoções arrebatadoras, aprendendo a cultivar essa grama nova ou regando aquela que quase morreu.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Transtorno de identidade de gênero - Folha Universal

Capa Folha Universal nº895.

Uma agradável surpresa, foi assim que reaji à matéria de capa Folha Universal, publicação semanal da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), tida como uma das igrejas evangélicas mais radicais e preconceituosas, todavia, a reportagem mostra uma abordagem científica e esclarecedora, baseada basicamente no documentário "Meu eu secreto", já traduzido e postado aqui no blog. Segue abaixo na íntegra.

Jazz, de 6 anos, é aparentemente uma estudante norte-americana comum. Usa vestidos, tem cabelos compridos que enfeita com tiaras coloridas, e um quarto rosa e lilás onde brinca de casinha com as amigas. Chega a ser difícil imaginar que Jazz, na verdade, nasceu menino. Quando tinha pouco mais de 1 ano e começava a dizer as primeiras palavras, a criança deixou claro que se sentia como uma menina. Abria os macacões para parecer um vestido e, quando os pais o elogiavam dizendo "bom menino", os corrigia dizendo "boa menina". Os pais de Jazz acreditaram que aquilo iria passar. Mas não passou. A criança continuava insistindo nas coisas de meninas e dizia que o pênis era um engano. Um dia, surpreendeu a mãe com a seguinte frase: "Quando a fada boa vier, será que ela pode mudar minha genitália?"

Casos como o de Jazz, que sofre de um distúrbio conhecido como transtorno de identidade de gênero, começam a gerar sérias discussões na Europa e nos Estados Unidos. Não existe uma teoria definitiva sobre o assunto. Na prática, é como se a criança tivesse nascido no corpo errado. Alguns especialistas defendem que até a oitava semana de gestação, os cérebros de todos os fetos são iguais: femininos. Depois desse período, a testosterona (hormônio masculino) surge no organismo dos bebês que serão meninos e começa a atuar na formação do feto. Uma possível falha hormonal nesse processo pode imprimir o gênero errado no cérebro de algumas crianças. O hormônio atinge o corpo, que desenvolve órgãos sexuais masculinos e outras características, mas não chega ao cérebro, o que faz com que a criança, ao nascer, pense e se sinta como menina. Ou, então, o hormônio chega ao cérebro, mas não ao corpo.

Seja qual for a explicação exata, psicólogos, médicos e educadores não sabem exatamente o que fazer em casos de crianças, que como Jazz, são chamadas de transgêneres. Há quem defenda que detectar o problema na infância pode evitar traumas às crianças e aos pais. "Na verdade, essas crianças são transsexuais. Eles sentem que nasceram no corpo errado e percebem isso desde crianças, por isso querem mudar o corpo. Mas não significa que elas tenham atração por pessoas do mesmo gênero", diz Antônio Carlos Egypto, psicólogo e sociólogo, membro fundador do Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual (GTPOS).

Nos últimos tempos, a mídia norte-americana tem dado especial atenção ao tema. Segundo matéria do canal de notícias "CNN", há escolas que, frente ao surgimento de um aluno transgênere, optaram por instalar banheiros unisex, além de orientar professores e se disponibilizar a esclarecer dúvidas de crianças e pais de alunos.

A respeitada jornalista Barbara Waters, do canal "ABC", segunda maior emissora de tevê dos Estados Unidos, fez um documentário com três famílias de crianças transgêneres e tentou explicar porque os pais preferem aceitar o desejo dos filhos em vez de forçá-los a se comportar de acordo com o sexo que nasceram. Entre as famílias estava a de Jazz. Renee Jennings, mãe da hoje menina, só encontrou explicação para o comportamento do filho caçula com uma terapeuta especializada em questões de gênero, que fez o diagnóstico: um transtorno raro, chamado transtorno de identidade de gênero. Ao aceitar que o filho se vestisse como menina, Renee acredita que tomou a melhor decisão para a felicidade dele. Ou, pelo menos, evitou o pior.

Um estudo da Universidade de São Francisco, nos Estados Unidos, confirma que crianças transgêneres reprimidas ou rejeitadas pela família têm quatro vezes mais chances de tentar suicídio ou usar drogas e duas vezes mais chances de contrair o HIV. Mas, ainda segundo a pesquisa, as chances caem drasticamente para aqueles que são aceitos e, de fato, assumem a identidade que acreditam ter, como Jazz. "Nós não o estimulamos, de maneira alguma. Só demos apoio", disse Renee, no documentário da "ABC News". "Possuir variação de gênero não significa que seu filho irá crescer e se identificar como gay, lésbica ou bissexual. É importante convencer a si mesmo e seu filho de que não estão fazendo nada de errado. Ser diferente não é errado é apenas diferente. Ninguém decide a qual gênero pertence, apenas se sabe", explica a norte- americana Kim Pearson, diretora da Tyfa, uma espécie de Associação de Parentes e Amigos de Crianças Transgêneres, criada há 2 anos nos Estados Unidos.

E o transtorno não se manifesta apenas em meninos. Em 2004, Rebecca, então com 14 anos, escreveu uma carta para os pais, dizendo que deviam chamá-la de Jeremy. Ela pedia que eles aceitassem o que ele realmente era. Cortou os cabelos, comprou roupas masculinas e começou a usar faixas debaixo da roupa para disfarçar os seios. Foi bem aceito na escola, mas logo começou a menstruar e quis tomar hormônios para bloquear a chegada da puberdade. Com medo de perder o filho, que estava deprimido, os pais deixaram que Jeremy tomasse os hormônios aos 16 anos. Agora, o jovem faz a barba, a voz engrossou e o corpo se tornou mais másculo.

Especialistas se dividem quanto à idade para começar a tomar hormônios bloqueadores. A maioria dos médicos, no entanto, concorda que quanto antes, melhor. Por outro lado, a terapia hormonal também traz riscos à saúde, pois aumenta as chances de câncer de mama e de esterilidade. Na casa da família Grant, os pais estavam satisfeitos com o casal de gêmeos, Ally e Richard, que nasceram há 11 anos. Aos 2 anos, porém, Richard começou a dar sinais de que queria ser como a irmã, uma menina. Os pais tentavam estimular o menino a fazer atividades de menino. Até que, um dia, eles surpreenderam Richard tentando abrir um cortador de unhas para cortar o próprio pênis.

Quando Richard começou a ter ataques de pânico em casa e na escola, a mãe foi falar com a coordenadora e explicou o caso. A escola, então, levou a família a um especialista, que diagnosticou o distúrbio e os orientou a deixá-lo se comportar como menina. Quando tinha 7 anos, Richard deixou o cabelo crescer e, com o apoio da família, passou a ser chamado de Riley. Também começou a tomar hormônios bloqueadores. Daqui a uns anos deve começar a tomar hormônios femininos e, aos 18 anos, poderá, se quiser, fazer a cirurgia para se transformar fisicamente em mulher. Na escola, entretanto, Riley ficou conhecida como "a menina com pênis".

A discriminação e o preconceito, aliás, são os principais problemas enfrentados por crianças e famílias que decidem apoiar o filho para que ele viva de acordo com o gênero que ele sente ser. E o preconceito que crianças transgêneres sofrem pode passar de xingamentos e chegar ao extremo. Gwen Amber Araujo, uma transgênere norte-americana de 17 anos, foi cruelmente assassinada em uma festa, em 2003, após colegas de faculdade descobrirem que era biologicamente homem. Hoje, a mãe dela, Silvia Guerrero, dá palestras sobre o assunto tentando informar a população "até que as pessoas parem de morrer pelo que são". Os assassinos foram presos. Mas Silvia diz que sente falta de abraçar a filha. "Eles mataram meu bebê, que eu gerei no meu ventre, e não um adolescente aberração-transexual".


Fonte: Pag8. Folha Universal
Jornal semanal Folha Universal nº895, publicação da Igreja Universal do Reino de Deus
email para parabenizar o jornal sobre a matéria
faleconosco@arcauniversal.com
Este post foi baseado no do Homer do Blog Transhomem

sábado, 6 de junho de 2009

A Jovem Victoria


Se tem um prazer para um cinéfilo, é assistir um filme despretenciosamente e se surpreender com ele, ainda mais quando não se trata de um filme vencedor de grandes prêmios.

A Jovem Victoria (The Young Victoria 2009) não tem um elenco de peso, Emily Blunt como protagonista (ela era a assistente principal de Miranda no "Diabo veste Prada") e Miranda Richardson com mais uma semi-vilã para seu hall, porém a produção, conta com um gênio, Martin Scorsese e a história escrita por Julian Fellowes, baseado no maior reinado da Inglaterra até o presente momento, além de cartas íntimas entre a rainha e o príncipe consorte Albert.

Adoro filmes que começam no fim ou no meio e retornam ao começo, é o que se vê neste, com a coroação de Victoria, com apenas 18 anos, após a morte de seu querido tio, Rei William, e após ter relutado contra uma mãe fraca e influenciável e um padrasto violento, manipulador e mau-caráter que queria a todo custo que ela desse a ele a regência do país, por considera-la "inexperiente e ingênua", Victoria não cedeu e assumiu o trono.

Em uma cena em que o tio de Victoria, Rei William, insulta sua mãe, a duquesa de Kent, o fato não só é real e histórico, como as falas do ator Jim Broadbent são transcrições exatas do que foi dito pelo rei.

Os fatos históricos e a importância política de Victoria dão espaço também para que todos conheçam sua linda história de amor com o Príncipe germânico, Albert. Digno de qualquer romance de Jane Austen, Albert é um príncipe no sentido exato da palavra, que a princípio deixa em dúvida suas verdadeiras intenções e sua influenciabilidade perante o tio, Rei Leopoldo da Bélgica, mas que logo são rechaçadas.


O filme trás belas paisagens, figurinos impecáveis, trilha sonora clássica irretocável, garante uma diversão única, um épico romântico, um relato histórico desse grande ícone britânico que foi Victoria e sua linda história de amor.

The Young Victoria 2009 (sem previsão de estréia no Brasil)
Emily Blunt, Rupert Friend, Miranda Richardson;
100 Minutos
Direção: Jean-Marc Vallé
Produtor: Martin Scorsese
Baseado na vida da Rainha Victoria do Reino Unido (reinado 1837-1901)




terça-feira, 2 de junho de 2009

Ostentando a galhada

Quem dera esse fosse o apetrecho na minha cabeça...


Tem um ditado feminino que diz: São três as coisas das quais não podemos escapar na vida: os impostos, o chifre e a morte.

Posso dizer que não escapei das duas primeiras e certamente não escaparei da última.

Fui traída e assumo. Tudo bem, estavamos separados, 'um tempo', mas a partir do momento que decidimos voltar, ficar juntos e ele comeu outra, é um chifre, descobri e me confrontei com os dois, não em ato, mas, pouco importou.

Ai você me pergunta 'mas vc perdoou? voltou com ele?' foi difícil, está sendo difícil... se já não é facil resgatar um namoro, imagine com uma traição logo nas semanas inicias da volta. Mas, após um tempo, insistentes pedidos de perdão, de assumir os erros, resolvi dar uma nova chance a essa relação que tanta história e sentimento têm.

Pra quem me conhece, sabe o quão brava eu sou, irritada, estressadinha, sou das que buzinam no trânsito, reclama do cigarro no restaurante, do refrigerante quente e da demora na fila do banco. Mas, nessa situação minha reação foi de choque, de calma e de extrema tranquilidade. Obviamente, após algumas horas, aquilo tudo veio em lágrimas, dor, raiva, ódio, indiferença, uma miscelânea de sentimentos por dias, semanas...

meses... pois achei que passados alguns, com a convivência, com as satisfações e demonstrações de carinho, que tudo iria se reestabelecer e a confiança voltaria. Mas vejo que foi uma doce ilusão (ao menos por enquanto).

Sonhos (pesadelos) que atormentam, que mostram novas artemanhas e traições dele, e que novamente eu venho a descobrir... e ao acordar, estar com aquele gosto amargo na boca e o veneno nas veias. Saber que o melhor amigo dele de faculdade, que tem namorada, é um galinha, que dá corda e marca saídas as escondidas para 'galhar' a coitada (q eu conheço)...



Na próxima, vandalizo e ainda chamo as amigas pra registrarem

Tentar conversar e discutir o assunto? É pior, visto que remoendo algo que foi perdoado, o mesmo perde a validade, perde o perdão. O que é falado é lembrado, e o que as vezes pra ele já está encerrado, pode reaquecer e eu me tornar a chata, a ciumenta da história.

Me resta ser forte, manter a guarda e ficar de olho (sem ser neurótica) e claro, confiar em mim. Mas ele sabe e eu sei, que essa é a última chance, se ele for me trair novamente, que faça bem feito e nao deixe rastros, pq se eu descubro de novo, é como dizem: Não brinque com uma mulher traída.


CoisalindademeuD´us

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