Quase sempre me pergunto, por que me dedico com tanta intensidade as minhas relações? Não me refiro apenas as amorosas nao, me refiro as amizades também. Eu sou o tipo de amiga tola... vou explicar porque sinto isso. Bom, eu quando gosto de alguém, quando meu "santo bate" , nossa, eu viro A melhor amiga, faço tudo que você possa imaginar para agradar e fortalecer os vínculos. To sempre pronta pra qualquer convite, desmarco o que for pra priorizar um amigo querido, viajo pra reencontrar, envio dvds pelo correio, envio presente no aniversário, ligo, mando torpedo, sou do tipo amiga, AMIGA!
Quando namoro então, nossa... adoro companheirismo, cumplicidade e minha entrega é absoluta. Mas ao mesmo tempo, não sou grudenta, nao me considero e nao gosto de grudentismo e chicletismo. Agora, eu pergunto, as relações interpessoais não deveriam ser sempre assim, de ambos os lados? Por que eu sinto que quase sempre sou eu quem me dôo mais? Por que eu não consigo sentir um feedback? Será q eu to errada em pensar dessa forma, deveria agir e pensar de outro jeito, ser menos "amiga", mais relax e descolada, ou uma namorada mais "to nem aí"? Q seja...
Nao sei, mas esse é um dilema que me persegue e a frustração que vem acompanhada, é horrível. Me sinto como se mendigando algo que deveria vir espontaneamente de volta e isso, convenhamos, não é nada digno, ou eu espere demais das pessoas, espere as atitudes q eu mesma tenho e tomo como se fosse um padrão de comportamento, oq nao é verdade, visto que cada um reage e age de um jeito. Talvez por isso, ultimamente eu tenho ficado tao recatada, restrita, fechada, sem querer novas amizades, nem indo muito atrás dos antigos. Sem enviar torpedos, nem dvds, nem nada, afinal, pra que me esforçar nesse tanto, fazer essas coisas? Provar oq pra quem? Tentar tapar carencia, a solidão com isso, um modo de 'comprar' alguem? Divagações...
Acho que minha sanidade mental (psíquica) não está das melhores, esse fim de semana vi um documentário sobre o Van Gogh na GNT, louco eu já sabia que ele era, mas soube da sua obsessão pela cor amarela, eu tb adoro amarelo, desde criancinha, não pinto quadros, mas pinto paredes, móveis... me pergunto quando será que vou cortar uma de minhas orelhas ou me dar um tiro no peito?
Foto: Campo de Trigo com Corvos - último quadro do holandês Vincent van Gogh em 1890, na fase do "surto amarelo", onde sua loucura e sua obsessão o fizeram cometer suicídio com um tiro no peito após ser rejeitado por Émile Bernard, um amigo por quem era platônicamente apaixonado. O quadro está em exposição no museu Van Gogh de Amsterdã.
Música da semana: "Bari Improv" Kaki King
Quando namoro então, nossa... adoro companheirismo, cumplicidade e minha entrega é absoluta. Mas ao mesmo tempo, não sou grudenta, nao me considero e nao gosto de grudentismo e chicletismo. Agora, eu pergunto, as relações interpessoais não deveriam ser sempre assim, de ambos os lados? Por que eu sinto que quase sempre sou eu quem me dôo mais? Por que eu não consigo sentir um feedback? Será q eu to errada em pensar dessa forma, deveria agir e pensar de outro jeito, ser menos "amiga", mais relax e descolada, ou uma namorada mais "to nem aí"? Q seja...
Nao sei, mas esse é um dilema que me persegue e a frustração que vem acompanhada, é horrível. Me sinto como se mendigando algo que deveria vir espontaneamente de volta e isso, convenhamos, não é nada digno, ou eu espere demais das pessoas, espere as atitudes q eu mesma tenho e tomo como se fosse um padrão de comportamento, oq nao é verdade, visto que cada um reage e age de um jeito. Talvez por isso, ultimamente eu tenho ficado tao recatada, restrita, fechada, sem querer novas amizades, nem indo muito atrás dos antigos. Sem enviar torpedos, nem dvds, nem nada, afinal, pra que me esforçar nesse tanto, fazer essas coisas? Provar oq pra quem? Tentar tapar carencia, a solidão com isso, um modo de 'comprar' alguem? Divagações...
Acho que minha sanidade mental (psíquica) não está das melhores, esse fim de semana vi um documentário sobre o Van Gogh na GNT, louco eu já sabia que ele era, mas soube da sua obsessão pela cor amarela, eu tb adoro amarelo, desde criancinha, não pinto quadros, mas pinto paredes, móveis... me pergunto quando será que vou cortar uma de minhas orelhas ou me dar um tiro no peito?
Foto: Campo de Trigo com Corvos - último quadro do holandês Vincent van Gogh em 1890, na fase do "surto amarelo", onde sua loucura e sua obsessão o fizeram cometer suicídio com um tiro no peito após ser rejeitado por Émile Bernard, um amigo por quem era platônicamente apaixonado. O quadro está em exposição no museu Van Gogh de Amsterdã.
Música da semana: "Bari Improv" Kaki King
3 comentários:
Nossa, a gente sem querer adquire mesmo um certo trauma de amizades passadas que se mostraram ingratas ou superficiais. Talvez o ideal seja mesmo nem se fechar nem se abrir... é deixar acontecer.
Quanto ao Van Gogh, que loucura deliciosa ele jogou nos quadros. Quando vejo uma plantação de girassóis nem tem como não lembrar dele, é automático.
Oi, Sarah!
Olha, eu já me senti assim muitas, muitas, muitas vezes... Bom, vamos considerar que tenho alguns anos a mais que você e que algumas lições de nada valem se não forem vivenciadas na prática, mas vou te contar um insight que eu tive há bem pouco tempo e que tenho procurado repetir como um mantra: "as pessoas não existem para garantir o nosso prazer nem aliviar o nosso sofrimento". Não é uma lição de individualismo; é de profundo respeito por aquilo que o outro é e que você é. Esse tipo de raciocínio toma-lá-dá-cá funciona muito mal para qualquer tipo de relacionamento...
Doe se quiser doar, mas faça isso por você, e não pelo outro.
Beijos, querida!
"me pergunto quando será que vou cortar uma de minhas orelhas ou me dar um tiro no peito?"
Nuncaaaaaaaaa, pq eu não deixarei... :))
Te adoro amigaaaaa...
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